sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Vamos agora viajar em um assunto que interessa a todos nós: a Previdência

Nós, brasileiros, culturalmente não temos o hábito de nos planejarmos para o futuro, essa característica cultural, aliada ao desconhecimento sobre o assunto e à falta de dinheiro, faz-nos  começar a pensar no futuro muito tarde.

Mas trata-se de um assunto importantíssimo, haja vista ser cada vez mais arriscado depender somente  da previdência pública - o INSS.

Para um melhor planejamento da nossa aposentadoria, precisamos fazer escolhas agora que sejam capazes de nos tranquilizar para o amanhã. Para isso, devemos nos fazer os seguintes questionamentos:
- Já contribuo para a previdência social?
- Qual a idade de início dos aportes?
- Qual a idade em que almejo me aposentar e com qual renda?
- Qual a rentabilidade dos recursos?


Os produtos de previdência, cujo principal objetivo é ter uma renda ou benefício de aposentadoria,  devem ser pensados como uma poupança de longo prazo.

Quanto mais cedo iniciarmos os aportes, melhor.

Uma pessoa que começa a pensar sua aposentadoria aos 40 anos terá que depositar muito mais dinheiro no plano do que aquele que começou aos 20.

Depos, precisamos conhecer a rentabilidade que afetará nossos recursos.

Um público mais jovem, que ainda não está nem perto de pensar em se aposentar, pode correr mais riscos e, assim, aumentar seus ganhos. Um público menos jovem, por sua vez, precisará aumentar seus aportes e minimizar riscos.

Vamos falar de alguns conceitos para conhecermos os produtos:

Em se tratando de previdência privada, temos dois tipos de plano: o PGBL e o VGBL.

PGBL

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é um plano de previdência; que permite  o abatimento das contribuições realizadas na apuração da base de cálculo do imposto de renda até o limite de 12% da renda bruta tributável.No entanto, a tributação nos resgates ou recebimento de renda ocorre sobre  o valor total.

VGBL 

O VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) é um plano de seguro de vida com cláusula de sobrevivência, na verdade. Ao contrário do PGBL, não permite o abatimento das contribuições realizadas na apuração da base de cálculo do imposto de renda e a tributação nos resgates ou recebimento de renda ocorre somente sobre os rendimentos.

- Taxa de carregamento => é a importância resultante de um percentual aplicado sobre as contribuições brutas, destinada a atender as despesas administrativas e de corretagem; pode ser aplicada na entrada (momento da contribuição) ou na saída (momento do resgate).

- Taxa de administração => representa a remuneração da Entidade de Previdência e do administrador do fundo e é descontada da rentabilidade bruta.

- resgates => retiradas no decorrer do plano, respeitando-se o prazo de carencia.

- transferência => não é permitida a portabilidade entre planos de "famílias" diferentes (PGBL para VGBL e vice-versa).

- portabilidade => é a possibilidade de transferência dos valores acumulados para aposentadoria entre duas empresas de previdência, a pedido do investidor. Algumas regras a observar, em se tratando de  portabilidade, são que a portabilidade só é permitida entre planos do mesmo participante (o  participante A não pode transferir seu plano para o B), e deve ser respeitada carência entre uma  transferência e outra e também há carência inicial de 60 dias.

Vamos falar um pouco sobre Regimes de Tributação

- Regime Tributário Regressivo

As alíquotas cobradas neste regime tributário ficam menores com o passar do tempo, conforme uma tabela: começam em 35% para recursos acumulados até 2 anos e chegam a 10% para recursos acumulados por mais de 10 anos.

Como a tributação é diferenciada conforme o prazo, cada contribuição tem sua contagem, seguindo a regra conhecida como PEPS: primeiro recurso que entra é o primeiro recurso que sai. Ou seja, nos  resgates parciais, primeiro serão resgatados os recursos que foram depositados há mais tempo e que já estão com alíquotas menores. 

Nesse regime, os valores resgatados ou recebidos em forma de renda serão tributados exclusivamente  na fonte, sem ajustes na declaração anual do imposto de renda, onde a renda será lançada como Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/ Definitiva.

No PGBL, a tributação incide sobre o valor integral e, no VGBL, sobre a parte correspondente à rentabilidade. 

- Regime Tributário Progressivo

Nesse regime, os valores resgatados ou recebidos em forma de renda irão compor a  Renda Bruta  Tributável do investidor e  deverão constar da declaração de ajuste anual do imposto de renda como Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular, juntamente com outras fontes de renda.

Assim como no Regime Tributário Regressivo, no PGBL, a tributação incide sobre o valor integral e,  no VGBL, sobre a parte correspondente à rentabilidade.

Nesse regime, os valores resgatados serão tributados na fonte em 15%, sem deduções, a título de antecipação ao valor devido na declaração de ajuste anual. 

Já os valores recebidos em forma de renda serão tributados na fonte conforme tabela mensal do imposto de renda e, posteriormente também deverá haver ajuste na declaração anual do IR.

- Transferência de recursos entre Regimes Tributários diferentes

Do Regime Tributário Regressivo para o Regime Tributário Progressivo não é permitida; 

Já o inverso é possível: do Regime Tributário Progressivo para o Regime Tributário Regressivo a transferência é permitida. Nesse caso, a contagem do tempo começa a partir do momento da transferência.

Enfim, decidir pelo melhor Regime de Tributação depende de variáveis que não são fáceis de determinar. 

Conhecer as regras de cada regime e saber combinar as variáveis PRAZO e VALOR ajudam no processo de decisão.

domingo, 25 de novembro de 2018

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O poder do não e o dinheiro | Nathalia Arcuri | TEDxDanteAlighieriSchool

O poder do não e o dinheiro | Nathalia Arcuri | TEDxDanteAlighieriSchool




Nessa TEDx Talk a Nath Arcuri fala sobre os segredos por trás das mentes endividadas e também dá algumas dicas práticas pra que qualquer pessoa consiga ter uma vida financeira equilibrada.

Vale a pena assistir, vale a pena compartilhar, vale a pena mostrar aos filhos  


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Investimentos - os tipos de investimentos mais comuns entre os pequenos investidores

Vamos continuar nossa viagem rumo ao "céu de brigadeiro" nas finanças... 

Este post traz as principais opções pra você escolher a mais adequada ao seu perfil.

Para fazer a escolha certa, é preciso se conhecer e conhecer a sua situação financeira e seus objetivos 
ao investir. 



Faça-se algumas perguntas, como: "Por quanto tempo desejo manter esse investimento?", "quanto risco estou disposto a assumir?", "para que desejo investir, quais os meus planos?", "eu tenho algum conhecimento sobre esse investimento?"

Então, vamos aos tipos de investimento mais comuns no mercado

RENDA FIXA

CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 

O CDB é um título privado de renda fixa, emitido pelos bancos, para captação de recursos junto a pessoas físicas ou jurídicas. Em suma, quem investe faz uma espécie de empréstimo ao banco e, ao final do período combinado, recebe os rendimentos.

O CDB, via de regra, permite resgate antes do vencimento. A  rentabilidade varia de acordo com o volume de dinheiro aplicado e a modalidade contratada (pré-fixada ou pós-fixada). 

Antes de confirmar sua aplicação, confirme a data em que o dinheiro estará disponível para resgate e, também, a taxa a ser contratada.

O CDB possui garantia pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Fundos de investimentos

É um tipo de aplicação financeira em que várias pessoas se reúnem para ter acesso a aplicações financeiras com custos menores.

As aplicações feitas em moeda (R$) são convertidas em números de quotas, que são vendidas, recompradas ou resgatadas. Assim, os fundos de investimento permitem resgate quando o investidor precisar. 

O dinheiro obtido na venda das cotas é aplicado na formação de uma carteira de ativos, como títulos públicos, privados, ações CDB’s, etc. 

O valor de cada cota é obtido pela divisão do valor do patrimônio do fundo pelo número de cotas. Assim, caso haja valorização dos títulos que constam da carteira, as cotas se valorizam também. Os ganhos ou perdas vêm, portanto, da valorização ou desvalorização das cotas.

O investidor paga uma taxa de administração ao fundo e essa taxa precisa ser levada em consideração ao escolher em qual fundo de investimento aplicar.

Tesouro Direto

São títulos públicos, negociados pelo Tesouro Direto. Nesse caso, o investidor empresta dinheiro ao governo e em troca de uma remuneração pelo empréstimo. Esses títulos são garantidos pelo Tesouro Nacional, o risco de crédito é o risco do governo quebrar, muito baixo esse risco. Ademais, outra vantagem é que aceita investimentos baixíssimos, a partir de 30 reais.

Os títulos disponíveis para negociação atualmente são prefixados ou pós-fixados, indexados ao IPCA ou Selic; com a opção de títulos com pagamentos de juros semestrais  ou somente no vencimento.

Os títulos prefixados podem levar o investidor a perder dinheiro em cenários com persectiva de alta da Selic ou IPCA, ou em cenários de instabilidade econômica, como o atual.

Importante atentar que a rentabilidade informada no momento da compra dos títulos é garantida se o investidor permanecer até o vencimento. Caso contrário, se forem vendidos fora do prazo sofrem o efeito da chamada marcação a mercado e podem ocasionar prejuízos. Por exemplo, se o título foi  adquirido a uma taxa de 12% a.a. e o investidor quiser vender antes do vencimento, numa época em que existam títulos no mercado pagando mais, esse título de 12% só conseguirá mercado se for vendido com desconto.


LCI e LCA

A LCI é a Letra de Crédito Imobiliário, um investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Os recursos captados pelo emissor são utilizados para o financiamento das atividades do setor imobiliário. 

A LCI também possui uma data de vencimento estabelecida. Assim, ao investir neste ativo, você já tem uma ideia de quanto o seu dinheiro irá render até o final deste prazo. 

A LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio, que também é um título renda fixa emitido pelos bancos. A diferença para a LCI é que, neste caso, a captação é direcionada para financiar as atividades do  agronegócio. 

Assim como para a LCI, a taxa de rentabilidade e a data de vencimento são definidas no momento da compra. 

Quanto a rentabilidade, a LCI e LCA costumam ter taxas de rentabilidade muito próximas do CDI. A vantagem que esse tipo de investimento tem em relação ao CDB é que não há incidência de impostos sobre os rendimentos no LCI ou no LCA.

Esse tipo de investimento costuma ter prazo de carência, o ideal é mantê-los até a data do vencimento para evitar perdas nos rendimentos.

As chances de perder o seu dinheiro são mínimas, porque as Letras de Câmbio possuem a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), para valores de até R$ 250 mil. 

RENDA VARIÁVEL

Ações - Bolsa de Valores

Ações são pequenas partes de uma empresa. Quando uma companhia se torna aberta, o patrimônio dela é dividido em várias cotas, que são distribuídas para os investidores. Assim, investir nessas ações é torna-se dono dessa empresa. 

As principais vantagens de investir em ações são: 
  • não precisa de muito dinheiro para começar; 
  • possibilidade de receber dividendos periodicamente, se as empresas em que você investiu derem lucro; 
  • potencial de boa rentabilidade no longo prazo; 
  • possibilidade de comprar ou vender suas ações no momento em que quiser.
Mas é importante ter em mente que as ações são investimentos de renda variável.

Sendo assim, analise os seguintes aspectos:

- Antes de investir em uma empresa, pesquise sobre ela, conheça suas estratégias, perspectivas de crescimento e comportamento do setor no qual ela atua, para saber se é boa a chance de ganhar com esse investimento;

- Embora não exista valor mínimo a investir, faça as contas para saber se a taxa cobrada vai pesar no seu investimento. Se você investir R$100,00 em ações e sua corretora cobra R$12,00 de taxa de custódia e R$8,00 pela taxa de corretagem, você vai precisar de um rendimento maior do que R$20,00 para valer a pena;

- Só deve investir em ações quem tem recursos para serem aplicados no longo prazo e tolerância para as variações no valor da aplicação.



Vamos embarcar?


domingo, 11 de novembro de 2018

Investimentos - Para aqueles que já assumiram o comando desse avião e toparam embarcar nessa viagem rumo ao "céu de brigadeiro" nas finanças

Quem já conseguiu montar seu orçamento familiar, provavelmente já começou a planejar melhor seus gastos e agora já pode dar o próximo passo, que é poupar.




Por que montar o orçamento é o primeiro passo para  quem quer começar a poupar? 
- Para saber quanto dinheiro lhe sobra após pagar todas as suas contas.

Não está sobrando nada? Tente rever o que pode ser ajustado, se a torneira das despesas não está aberta demais. 

Não é raro perceber que, feita a conta das "receitas menos as despesas", ainda sobre algum dinheiro. 

Porém, caso o dinheiro fique ali, disponível na sua conta corrente, você acaba gastando tudo, sem nem perceber, já pensou nisso?  

E poupar é muito importante! 

Numa emergência, esse dinheiro não poupado pode fazer falta, evitando que tenhamos que ou contar com a sorte ou contrair dívidas.

Além de garantir um "pé de meia" para emergências, poupar nos ajuda a realizar nossos sonhos.

Poupar é acumular hoje para usufruir amanhã, mas requer disciplina e envolvimento de toda a família, pois exige uma redução nos gastos pessoais e familiares em prol de um objetivo.

Aliás, focar em um objetivo é muito importante para quem está embarcando nessa viagem. 
Tente responder a seguinte pergunta: “Para que vou aplicar meu dinheiro?”

Você verá como surgirão, em sua mente, motivos para poupar. Experimente!

Mas, atenção: poupar e investir não são a mesma coisa, sabia?

Investir é "guardar" o dinheiro poupado em aplicações financeiras que rendem juros. Em suma, é fazer o seu dinheiro render mais dinheiro. Muito melhor que deixar o dinheiro na conta corrente, sem render um centavo sequer e, pior, correndo risco de gastá-lo sem nem perceber com o quê, não é verdade?

Mas atenção: investir requer cuidados e informação. 

Veja as principais informações que todos precisam saber antes de escolher como investir seu dinheiro:

1) Não há investimento sem risco

Todo investimento tem algum risco, uns mais outros menos. Lembre-se que até deixar o dinheiro parado na conta corrente ou quietinho na poupança tem risco: o risco de ver seu dinheiro corroído pela inflação.

Existe, na verdade, uma regra em relação aos riscos: quanto mais risco, maior a rentabilidade. O investidor é remunerado pelo risco que aceita correr.

Quem ainda tem pouco dinheiro para investir, uma aplicação mais segura mas que renda menos pode ser uma boa opção. 

Quando tiver mais dinheiro, a indicação passa a ser a diversificação: o velho ditado "não colocar todos os ovos na mesma cesta". 

Nesse caso, divida seus investimentos entre aplicações mais seguras mas menos rentáveis, como as de renda fixa; e aplicações menos seguras, mas com boa possibilidade de rentabilidade, como as de renda variável. Isso ajuda a diluir as perdas, caso ocorram e aumenta o potencial de lucro.

A maior parte das aplicações conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Para saber mais sobre o FGC, clique em https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/fgc.asp#5

2) A liquidez é importante se o dinheiro aplicado precisa ser resgatado no curto ou médio prazos

A liquidez é a facilidade em transformar o valor investido em dinheiro na hora em que precisar. 

Alguns investimentos, como imóveis por exemplo, são considerados de baixa liquidez, porque não há garantia de que poderão ser transformados rapidamente em dinheiro novamente na hora em que houver essa necessidade. Outros contam com uma carência para resgate. Outros, por sua vez, embora tenham rentabilidade diária, semanal ou mensal cobram uma espécie de multa ou pedágio pelo resgate antecipado ou pagamento maior de imposto se retirar o dinheiro antes do prazo.

Por isso, a baixa liquidez é um risco a ser considerado: antes de escolher a aplicação deve-se perguntar se existe a possibilidade de precisar desse dinheiro no curto prazo. 

Sabemos que imprevistos acontecem, então uma dica é deixar uma parte do dinheiro em aplicações de liquidez imediata.

3) A volatilidade deve ser considerada 

Quando pensamos em volatilidade, sempre se pensa em ações, mas não é só a Bolsa de Valores que é volátil. A situação econômica no Brasil e no mundo influencia os rendimentos da maior parte das aplicações, seja pela taxa básica de juros (Selic), seja pela desvalorização da nossa moeda frente às moedas estrangeiras, seja ainda pela oscilação da inflação.

Precisamos estar preparados para lidar com a volatilidade, ainda que ela seja mínima.

Primeiramente, na hora de aplicar, deve-se escolher entre as opções de aplicação com rentabilidade prefixada ou pós fixada. 

Nas aplicações prefixadas, a taxa de retorno é conhecida e você sabe exatamente quanto irá receber no resgate. Mas é indicado se você acredita que os juros reais do país tenderão a se manter ou cair durante o investimento. Uma desvantagem é que, via de regra, os investimentos prefixados são de baixa liquidez e não costumam permitir resgates antecipados. 

Nas aplicações pós-fixadas, por sua vez, o investidor recebe a rentabilidade de acordo com algum índice; portanto, só se sabe quanto terá de rendimento no resgate. É indicado se você quer um investimento que acompanhe a variação da taxa de juros real do país, a fim de minimizar perdas inflacionárias. Outra vantagem é que, ao contrário dos prefixados, geralmente esse tipo de investimento aceita resgates antecipados.

A CVM possui um canal muito interessante para quem deseja aprender mais sobre investimentos. É o Portal do Investidor, vale a pena dar uma olhada: http://www.investidor.gov.br/index.html

No próximo post, continuaremos nossa viagem rumo ao "céu de brigadeiro" nas finanças. Nossa próxima parada: os tipos de investimentos mais comuns.

Boa viagem!



terça-feira, 6 de novembro de 2018

Ferramentas úteis para te ajudar a decolar seu orçamento ainda este ano

Organizar-se financeiramente não é difícil, mas exige disciplina.

E para começar essa viagem que poderá te levar a um futuro sem dívidas, com dinheiro suficiente para realizar aquela viagem ou para comprar a casa dos seus sonhos, o ideal é contar com aplicativos e planilhas de controle que podem te ajudam a criar essa disciplina.

Alguns aplicativos conseguem conectar-se a sua conta bancaria e organizam os seus gastos e ganhos automaticamente. Outros são mais simples e precisam que o usuário imposte os dados na planilha.

Qualquer que seja a opção escolhida, fará você se sentir um piloto mais confiante nessa viagem.

Uma das opções disponíveis foi elaborada pela B3 (antiga BMF & Bovespa). É uma planilha disponível para download, em que as informações são divididas em blocos: receitas, investimentos, despesas fixas e variáveis, despesas extras e adicionais e o saldo, mês a mês.


Dentre as opções mais automatizadas, destaque para o app do GuiaBolso, que se sincroniza com sua conta bancária e seus cartões, acompanhando todos os seus gastos e saldos. O aplicativo ainda categoriza esses gastos, de forma que se possa identificar exatamente para onde vai seu dinheiro.

E mais ainda: a função Radar de CPF consulta qualquer pendência porventura vinculada ao titular; e a função empréstimo oferece os melhores parceiros, aqueles que tem as melhores taxas. Tudo online.

O GuiaBolso está disponível para Android e IOS.


Quer conhecer mais opções? A internet está cheia de sugestões.

O portal Exame trouxe uma coletânea interessante, com os melhores apps e planilhas de 2018.


Escolha a ferramenta que mais lhe agradar. Se não se adaptar, troque. Só não vale abandonar seu projeto e deixar de decolar, ok?






Orçamento Familiar e o controle do avião

Viver sem planejamento financeiro é como pilotar um avião sem instrumentos que lhe forneçam informações: não se sabe até onde vai chegar, se haverá combustível suficiente para chegar ao destino ou se o combustível o fará cair no meio do caminho.

Como pilotar a vida assim, no "escuro", não é?

O problema é que não estamos acostumados a falar sobre dinheiro, não é verdade? Nem mesmo em casa, com a família. Em quantas famílias o marido ou a mulher não sabe quanto o outro ganha? Como saber quanto pode gastar com escola dos filhos, lazer, supermercado, vestuário, se não se sabe exatamente qual o valor da renda da família? Complicado, né?

Para assumir o comando desse avião, é preciso, antes de tudo, informação.

Pode-se e deve-se começar fazendo um Orçamento Familiar, que nada mais é do que listar os ganhos, as receitas, de um lado; e os gastos, as despesas, de outro. Só assim é possível saber com quanto dinheiro a família pode contar exatamente no mês; onde está gastando dinheiro desnecessariamente; e o que pode conseguir poupar.

Aliás, a importância do poupar é tema para outro post.

E tenhamos todos uma boa viagem!